quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

CONFESSO II RAZÕES PARA AMAR...O AMOR



Coisas do coração

Não é a vida que me assusta. É a eterna berlinda em que somos colocados.
Por que alguns racionalizam tudo entre certo e errado?
Será que não percebem que para o coração não há opção de escolha?
... Apenas acontece.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 03/01/2008
Código do texto: T802057


Confesso...

Onde anda minha sanidade?
Perdi-a no decorrer das manhãs de sol
onde colibris beijavam meu jardim
de flores amarelas... aos versos

Vou debruçar-me sobre eles...
e sorver o que demais mágico existe
a essência que não quer dizer nada
e diz tudo!

Os versos meus
em pensamentos concretos...
de um sentimento eterno
que esta prestes a vir ao mundo

Únicos...inauditos, nascendo para ser contigo... ser teus, meus versos de amor; nem nasceu ainda...e já constrange, a viver pensamentando no vazio... preenchido por vôos beijados de colibris azuis e dourados, (fragmentados em pequenos sonhos), sobre grandes flores amarelas... dos meus jardins de sonhos. Busco infinitamente... um ponto entre a razão e a emoção, para firmar meus passos... em passos tão seus.

Confesso...
Amor? Partilha? ...
não compartilhada
“Entre a tua ilha e a minha estrada”.

Adjetivos? Taxativos?...Limitativos?Criticados!
E eu fazendo malabarismos pra lhe mostrar onde nascem palavras do meu coração vazado. De quadros ilustrativos... Não pintados... No coração de uma mulher que deixa a primeira vista, nascer... a primeira vez tremer em si o medo, ao sequer mencionar o sentimento nascente:
-“O Amor primeiro!”... De um primeiro amor... não há atilamento... não há nada premeditado. Apenas um coração bobo,desajeitado...

um coração... de pés e mãos
que se metem “sem ciência”

Na minha rude concepção relacionamentos é apenas doação, “nunca competição”.


Confesso...
Romântica? Extremamente!
simplesmente ser sublime
cuidar, querer, sonhar,viver...
realizar,construir, partilhar

Confesso...
Acredito no que vai à minha alma
Confesso...
Tenho às vezes a visão...de acordar sozinha eternamente. Querendo dar-me,iludo-me...

o mundo não é mais amor?
o mundo é rancor?
o mundo é traição?
o mundo é um lugar longe sem emoção!
meus versos no mundo
são apenas fugas para dentro da solidão
obstante e fria

Onde anda minha sanidade?
Confesso...
Perdi-a de mim...preciso achá-la ...se alguém me encontrar por ai...devolva-me...estou a precisar de mim... sã... Sem devaneios tolos e imaginativos...De que ainda é possível amar.

Há um autor(médico) que afirma “não haver mais o amor que completam duas metades mas que há um complemento possível em dois inteiros” (...)

Nome para essa teoria, eu a chamei de “egocentricidade” a “Teoria do Amor Egocêntrico”, onde o ser se foca em si...e passa a ser o centro... e o sentimento passa a ser apenas um desejo...que passa...se algo não lhe convier...Amor? não! Olhos voltados aos próprios umbigos...questão simples de explicar...as duas metades, já não importam...o que importa são os inteiros de cada um...maneira fácil para o fechamento...das pessoas sobre si...onde o material, a razão se sobressai sobre a emoção...

Conclusão: Onde anda a doação?...o sentimento nobre de amar simplesmente pelo fato de se amar...e de ser feliz, criando meios para que o outro se sinta feliz? Ou onde entra a satisfação de se ter, de se anular por amor ao bem estar físico e emocional do outro? Que amor esta sendo usado no relacionamento, se: o que importa é a razão? Se não há nem o equilíbrio entre a razão e a emoção... Amor é equilíbrio... “um equilíbrio desequilibrado”

...quando o amor torna-se razão...então se perdeu a razão do amor...


Durcce Domeneghetti

A cor do tempo


A cor do tempo



A cor do tempo
que passa
onde passo
meus olhares todos
a espera
da tua vinda

vinda sem partida
chegada infinda
findas esperas
vindas
boas vindas
para ganhar-te um beijo


palavra longa,
obstante
presa
dentro do tempo
no relógio insigne e dolente...
“Saudades!”

Du Domeneghetti

CONFESSO!!!!!!!!



Coisas do coração

Não é a vida que me assusta. É a eterna berlinda em que somos colocados.
Por que alguns racionalizam tudo entre certo e errado?
Será que não percebem que para o coração não há opção de escolha?
... Apenas acontece.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 03/01/2008
Código do texto: T802057


Confesso...


Onde anda minha sanidade?
Perdi-a no decorrer das manhãs de sol
onde colibris beijavam meu jardim
de flores amarelas... aos versos

Vou debruçar-me sobre eles...
e sorver o que demais mágico existe
a essência que não quer dizer nada
e diz tudo!

Os versos meus
em pensamentos concretos...
de um sentimento eterno
que esta prestes a vir ao mundo

Únicos...inauditos
nascendo para ser contigo...
ser teus, meus versos
de amor

nem nasceu ainda...e já constrange
a viver pensamentando no vazio...
preenchido por vôos beijados
de colibris azuis e dourados
(fragmentados em pequenos sonhos)
sobre grandes flores amarelas...
dos meus jardins de sonhos

Busco infinitamente... um ponto
Entre a razão e a emoção
Para firmar meus passos
Em passos tão seus

Confesso...
Amor? Partilha?
...não compartilhada
“Entre a tua ilha e a minha estrada”.

Adjetivos? Taxativos?...Limitativos?Criticados!
E eu fazendo malabarismos pra lhe mostrar
Onde nascem palavras do meu coração vazado
De quadros ilustrativos
Não pintados...

No coração de uma mulher
que deixa a primeira vista
nascer...
a primeira vez

tremer em si o medo
ao sequer mencionar
o sentimento nascente:
-“O Amor primeiro!”

De um verdadeiro e primeiro amor
não há atilamento...
não há nada premeditado
apenas um coração bobo
desajeitado...
um coração... de pés e mãos
que se metem “sem ciência”
na minha rude concepção
relacionamentos são apenas
doação
“nunca competição”

Confesso...
Romântica? Extremamente!
simplesmente ser sublime
cuidar, querer, sonhar,viver...
realizar,construir, partilhar

Confesso...
Acredito no que vai à minha alma

Confesso...
Tenho às vezes a visão...
de acordar sozinha eternamente
querendo dar-me,
iludo-me...
o mundo não é mais amor...
o mundo é rancor
o mundo é traição
o mundo é um lugar longe sem emoção...
meus versos no mundo
são apenas
reflexos de tuas ilhas e minhas estradas

em completa confissão