quinta-feira, 19 de junho de 2008

entre essas
ditas e não ditas
palavras deixadas
de lado a sós
palavrões são:
"PALAVRAS GRANDES"
entre nós

Sonoramente





Acordes...
para alimentar meus sonhos...
acordes...
Entre os girassóis
sem sol...
amarelos
durmo calmamente
nos passos de tua dança
sonora
passos
passam
acordes perfeitos
feitos para
aguçar minhas ides
idas, vindas...
Saídas
para uma
apresentação
completa
mera...
apresentação
de um coração
rompendo
de amores...
de esperas
por ti
cem anos
sem medo
cem medo
de morrer de amor
por uma silaba
tua

By Du Domeneghetti

Bendita palavra










levando-me para dentro do seu mundo
absurdo mundo
promessas de estrelas
e beijos infindáveis
infundadas promessas
anjo sem asas,
beijos sem língua
medos compreensíveis
estragos invisíveis
aprendizados bem aproveitados
laboratório perfeito para anos de escrita
benditas palavras
mal-ditas...


By Du Domeneghetti

sorriso



Da pouca lembrança
de tua tão linda boca
arde ainda no meu peito
material perfeito
da escrita minha
escorre da saliva
contida nos teus beijos
versos incontidos
do brincar de tua língua
no céu de minha boca
brilham estrelas
em ritmos e rimas
poderia brincar nelas
toda, uma, duas... três..
infinitas eternidades
lúdicas... perfeitas
de alegria plena
sorri agora...
e joga fora
as tristezas
de quem te cerca
sorrisos de Monalisa
obra de arte perfeita
consolada fico eu e meus anseios
de que tais obras são olháveis
devem ficar assim mesmo
intocáveis...
nas estações de nossas vidas

By Du Domeneghetti

...


teu cheiro
ainda está
exalando nas dobras
de um manto mais sublime
que todas as cores
de um toldo horizonte

do céu...
eu posso sentir
no vento
as velas se confudem
no tempo cronologicamente
marcado para o não...
sermos felizes

no ar,
nas mãos,
todos os pensamentos
no coração minha capacidade
plena de amar

nos olhos
escritos
folha dos teus
os meus pedem
para ficar

no silêncio agudo
dos meus passos
das danças do vento,
no silêncio agudo
das minhas velas
amarelas
no espaço intercelular
de minhas artérias
você ainda está

By Du Domeneghetti

Leva meu coração




Vai e leva...
Junto de ti meu peito em ponta de lança...
Corre e escorre dele...
Sangue... Doce em flor
E colibris em cercas
Deixastes o melhor de ti
És meu...
A parte mediana
entre o pericárdio e endocárdio
Miocárdio todo...
Mesmo que envolto
em partições pequenas de ti,
grandioso é o que perdestes
porque fostes,
mas não conseguiu tira-lo de minhas mãos
elas estão seguras na melhor parte dele...
para ti só sobras...
quase que não sobra nada de seu
se olhares bem dentro de ti...
de seu não há mais nada
a não ser meu coração em
dimensões compactadas
de puro amor...
pensas conhecer o amor?
De plena e sã consciência
digo:
-És tolo...Qual sábio despreza o amor?
Esse dado em grandes partes de pura doação,
Incondicional...Primeiro e único...
Fica sem saber...
Não conseguirá caminhar rumo aos teus sonhos
Pois dentro de ti estão plantados os nossos...
Como nascentes de rios... saídos
que se encontram em qualquer parte
Vai e não me avise quando lá chegares...
Onde quer que chegue...
Estarei à margem deles.



By Du Domeneghetti

Ouço



Ruas e calçadas dessa cidade
decoram meus passos
compassos de uma dança
só..minha
eu vou e vinha...
Só o vinho...
Aquece
o frio e a alma
paro...
Para absorver
toca a mesma
melodia
a qualquer menção de um ruído
só eu ouço... só...


By Du Domeneghetti

quarta-feira, 18 de junho de 2008

palavras..palavras..ah! palavras


Vem... E fere.
A audição de minha alma, palavras
Metricamente usadas para provocar meu sonho cor-de-rosa...
Dito assim: lúdico...
Pedagogicamente perfeito para alimentar
argumentos insistentes;
para um amor que não quer voltar.
Não volte então...não quero que volte...
mas venha...
Vens...
E retiras o restante de ar que suporta meus pulmões.
Morro...
esvazio-me e vou-me embora de ti;
pra sempre.
Mas ludicamente
quer fazer-se um di-tador e permanece inerte;
parece provocar a lua,
ofuscando o brilho da tua própria luz...
Penetrada nesse meu coração aprendiz.
Parece não querer que eu vá...
já que ir é tudo que quero...
mas não me deixa...partir
não percebe que se vens eu vou embora...
Vens...
E diz: tudo que preciso ouvir;
para que entre os acordes perfeitos
de tua voz em meu interior ferido,
pela lança aguda
do teu profundo amor
com desamor caia em meu coração,
aquele que se instalou...
Dentro...e fora de meu peito.
No teu peito
repouso para meus cabelos
enroscar-se ao teu desejo de não me amar
Delicadeza e crueldade...
misturam-se e nem se deu conta,
de que és a pessoa mais importante a si mesmo.
Vem...Vens...Vem...

vaga ou vagas


Ouço...
Músicas
antes nunca ouvidas...
espaços neutros de melhoras
esquizofrenia aguda
crônicas de uma vida
incoerentemente
tua
serva...sirvo o vento
espaços intercalados
calados
entre a sonoridade
do teu canto
encanta o meu
canto
sons de notas caindo
rolando
até o principio
de um peito aberto
para o amor
que não me destes...
por inteiro
sou eternamente tua
do amor
teu colo
do choro
meu
vagas
entre a sonoridade
do teu gosto
e dos suspiros meus...
eterna-idades
várias idas-voltas
vagas-vaga...duas almas
uma vida

By Du Domeneghetti

Inusitadas interrogações...





Qual era a nossa canção?
Um tom?
Alguma nota em Sibemol?
Outras em Lá menor?
(O que eu vou cantar até você voltar?)
Se você não vai voltar
Tem caso para uma não solução?
Tem hipóteses, se nem Sócrates imaginou?
Tem cura, se nem Freud diagnosticou?
Tem sim alguma suposição, sugestionada
por Bilac, Pessoa, ou Drummond?
Eisten questionou,
Tzara até tentou...
E o eu poético, bestamente
poetizou...
E no entanto:
(O que eu canto, até você voltar?)
Se você não voltou?


By Du Domeneghetti

INSÔNIA...





Duas e onze da manhã
uma alma
dois pés gelados
uma garrafa seca de vinho tinto suave e adocicado
dois copos de vodca, esvaziados
dez dedos que teclam
um teclado quase que espancado
uma conexão lenta
duas e quinze e um realese
uns dois palavrões amenos
uma nova escrita nascendo
duas e dezesseis...dezessete...
uma mente inerte...
uma insônia...
Duas e dezessete e alguns milésimos de segundos
Duas e dezoito
Ah rimas que não voltam
Ah sem ter o que fazer,
Muito prazer, ao lazer
Algumas palavras mágicas
Pra esquecer
E não esqueço
Teu queixo...
Duas e dezenove,
Dois olhos que ardem e se movem
Paralisados entre a tela e a lua escura
Duas e vinte...e quase vinte e um
Manhã rompendo...sono chegando
Ufa...duas e alguma coisa...
Caldierão...Fumaça...
Lembrança se tranquei o carro
Se fechei as portas...
Se...se...se...
Duas e vinte três...
Um apito do guarda, anuncia
Duas e vinte quatro,
Fechando janelas do quarto,espera...
Duas e vinte cinco...
Dois cílios se tocando,
Cigarro apagando,
Salvando essa baboseira toda...

De sorte um dia vira arte
Quinhentos anos após a nossa morte
De sorte...por sorte...com sorte
Duas e vinte seis...e sete...
Sete é um número de sorte...
Boa noite...boa morte...boa arte...
E boas à parte...
Cama aquecida...melhor que a arte vencida
Duas e trinta... rimas pobres e ricas...
Seu Windows está pronto para ser desligado...
Só não desliguem essas rimas...


By Du Domeneghetti (de onde será que saem tantas palavras bobas não ocas)

Entre palavras



entre essas
ditas e não ditas
palavras deixadas
de lado a sós
palavrões são:
"PALAVRAS GRANDES"
entre nós

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

CONFESSO II RAZÕES PARA AMAR...O AMOR



Coisas do coração

Não é a vida que me assusta. É a eterna berlinda em que somos colocados.
Por que alguns racionalizam tudo entre certo e errado?
Será que não percebem que para o coração não há opção de escolha?
... Apenas acontece.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 03/01/2008
Código do texto: T802057


Confesso...

Onde anda minha sanidade?
Perdi-a no decorrer das manhãs de sol
onde colibris beijavam meu jardim
de flores amarelas... aos versos

Vou debruçar-me sobre eles...
e sorver o que demais mágico existe
a essência que não quer dizer nada
e diz tudo!

Os versos meus
em pensamentos concretos...
de um sentimento eterno
que esta prestes a vir ao mundo

Únicos...inauditos, nascendo para ser contigo... ser teus, meus versos de amor; nem nasceu ainda...e já constrange, a viver pensamentando no vazio... preenchido por vôos beijados de colibris azuis e dourados, (fragmentados em pequenos sonhos), sobre grandes flores amarelas... dos meus jardins de sonhos. Busco infinitamente... um ponto entre a razão e a emoção, para firmar meus passos... em passos tão seus.

Confesso...
Amor? Partilha? ...
não compartilhada
“Entre a tua ilha e a minha estrada”.

Adjetivos? Taxativos?...Limitativos?Criticados!
E eu fazendo malabarismos pra lhe mostrar onde nascem palavras do meu coração vazado. De quadros ilustrativos... Não pintados... No coração de uma mulher que deixa a primeira vista, nascer... a primeira vez tremer em si o medo, ao sequer mencionar o sentimento nascente:
-“O Amor primeiro!”... De um primeiro amor... não há atilamento... não há nada premeditado. Apenas um coração bobo,desajeitado...

um coração... de pés e mãos
que se metem “sem ciência”

Na minha rude concepção relacionamentos é apenas doação, “nunca competição”.


Confesso...
Romântica? Extremamente!
simplesmente ser sublime
cuidar, querer, sonhar,viver...
realizar,construir, partilhar

Confesso...
Acredito no que vai à minha alma
Confesso...
Tenho às vezes a visão...de acordar sozinha eternamente. Querendo dar-me,iludo-me...

o mundo não é mais amor?
o mundo é rancor?
o mundo é traição?
o mundo é um lugar longe sem emoção!
meus versos no mundo
são apenas fugas para dentro da solidão
obstante e fria

Onde anda minha sanidade?
Confesso...
Perdi-a de mim...preciso achá-la ...se alguém me encontrar por ai...devolva-me...estou a precisar de mim... sã... Sem devaneios tolos e imaginativos...De que ainda é possível amar.

Há um autor(médico) que afirma “não haver mais o amor que completam duas metades mas que há um complemento possível em dois inteiros” (...)

Nome para essa teoria, eu a chamei de “egocentricidade” a “Teoria do Amor Egocêntrico”, onde o ser se foca em si...e passa a ser o centro... e o sentimento passa a ser apenas um desejo...que passa...se algo não lhe convier...Amor? não! Olhos voltados aos próprios umbigos...questão simples de explicar...as duas metades, já não importam...o que importa são os inteiros de cada um...maneira fácil para o fechamento...das pessoas sobre si...onde o material, a razão se sobressai sobre a emoção...

Conclusão: Onde anda a doação?...o sentimento nobre de amar simplesmente pelo fato de se amar...e de ser feliz, criando meios para que o outro se sinta feliz? Ou onde entra a satisfação de se ter, de se anular por amor ao bem estar físico e emocional do outro? Que amor esta sendo usado no relacionamento, se: o que importa é a razão? Se não há nem o equilíbrio entre a razão e a emoção... Amor é equilíbrio... “um equilíbrio desequilibrado”

...quando o amor torna-se razão...então se perdeu a razão do amor...


Durcce Domeneghetti

A cor do tempo


A cor do tempo



A cor do tempo
que passa
onde passo
meus olhares todos
a espera
da tua vinda

vinda sem partida
chegada infinda
findas esperas
vindas
boas vindas
para ganhar-te um beijo


palavra longa,
obstante
presa
dentro do tempo
no relógio insigne e dolente...
“Saudades!”

Du Domeneghetti

CONFESSO!!!!!!!!



Coisas do coração

Não é a vida que me assusta. É a eterna berlinda em que somos colocados.
Por que alguns racionalizam tudo entre certo e errado?
Será que não percebem que para o coração não há opção de escolha?
... Apenas acontece.

Mel L Frankust
Publicado no Recanto das Letras em 03/01/2008
Código do texto: T802057


Confesso...


Onde anda minha sanidade?
Perdi-a no decorrer das manhãs de sol
onde colibris beijavam meu jardim
de flores amarelas... aos versos

Vou debruçar-me sobre eles...
e sorver o que demais mágico existe
a essência que não quer dizer nada
e diz tudo!

Os versos meus
em pensamentos concretos...
de um sentimento eterno
que esta prestes a vir ao mundo

Únicos...inauditos
nascendo para ser contigo...
ser teus, meus versos
de amor

nem nasceu ainda...e já constrange
a viver pensamentando no vazio...
preenchido por vôos beijados
de colibris azuis e dourados
(fragmentados em pequenos sonhos)
sobre grandes flores amarelas...
dos meus jardins de sonhos

Busco infinitamente... um ponto
Entre a razão e a emoção
Para firmar meus passos
Em passos tão seus

Confesso...
Amor? Partilha?
...não compartilhada
“Entre a tua ilha e a minha estrada”.

Adjetivos? Taxativos?...Limitativos?Criticados!
E eu fazendo malabarismos pra lhe mostrar
Onde nascem palavras do meu coração vazado
De quadros ilustrativos
Não pintados...

No coração de uma mulher
que deixa a primeira vista
nascer...
a primeira vez

tremer em si o medo
ao sequer mencionar
o sentimento nascente:
-“O Amor primeiro!”

De um verdadeiro e primeiro amor
não há atilamento...
não há nada premeditado
apenas um coração bobo
desajeitado...
um coração... de pés e mãos
que se metem “sem ciência”
na minha rude concepção
relacionamentos são apenas
doação
“nunca competição”

Confesso...
Romântica? Extremamente!
simplesmente ser sublime
cuidar, querer, sonhar,viver...
realizar,construir, partilhar

Confesso...
Acredito no que vai à minha alma

Confesso...
Tenho às vezes a visão...
de acordar sozinha eternamente
querendo dar-me,
iludo-me...
o mundo não é mais amor...
o mundo é rancor
o mundo é traição
o mundo é um lugar longe sem emoção...
meus versos no mundo
são apenas
reflexos de tuas ilhas e minhas estradas

em completa confissão