quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Nossos Castelos de Sonhos I ...



Roubei de ti as “FLORES E PALAVRAS” e fiz de conta que foram feitas para eu…
Sonhar em meus castelos de sonhos, em minha subida, lenta, em meus olhares tristes que sorriem por tua vida…
Viva por mim e me faça feliz, na tua alma… Me encontre…Semeie as palavras que rápidas, te quis ensinar… E colha flores, muitas flores… Na vida das pessoas que encontrar no seu caminho…
Não me deixe partir, sem antes à certeza de que é meu Nobre Cavalheiro, me deixa ser sua nobre dama; Rainha da tua alma; substitua suas poesias antigas, sem medo de expor teus sentimentos, cuidarei de tuas feridas, soprarei se preciso for, não os machucarei, cuidarei de teus jardins, molharei todos eles com minhas lágrimas de saudades…
E como rainha de sua alma, deixe-me, tomar conta de seus castelos, passarei minha eternidade dançando para ti… Aprenderei a tocar harpa e tocarei melodias que alcançarão nos ventos teus ouvidos… ensinarei as folhas roçarem teu rosto; mesmo que não seja outono, criarei um outono particular para ti… e pintarei de laranja-outono tudo em sua volta… e ensinarei os ventos a desalinhar teus cabelos de uma maneira única que só eu sei como… e desejo desalinhá-los todos… amo seus cabelos… como pode uma coisa assim?“ - Amar cabelos”… e deixarei o azul, dentro de seus olhos… e comemorarei de vermelho-pétalas apenas os seus aniversários, enfeitarei nosso castelo…de pétalas de rosas e espalharei botões para que ande devagar sobre eles…como um tapete vermelho de rosas; para caminhar pela tua vida… Creia serei eu…Eu viverei voando nas ventanias… apenas para te dar certeza de que és amado… Quero gritar pra que saiba o quanto te amo. Nunca sonhei ou imaginei amar alguém assim; nem fazia conta de que existisse um sentimento assim…constante…Amor de minha alma. Mesmo sem a intenção de ser, seja…Tens na sua escrita o dom de me amar… e fazer-me amada… faz-me sua “Nobre Dama” que debruçada nas torres do castelo, sorri e corre ao teu encontro quando as tardezinhas voltares para casa. Deixa-me ver tuas mãos pequenas segurando as minhas… Busque-as ao lado da suas, irei te ensinar a andar de mãos dadas, agitadas pelo vento, não tenha medo, eu as segurarei forte, poderá sentir-se seguro no toque quente de minhas mãos, nem sabes, mas a temperatura de minhas mãos e corpo é quente…E quando for pedalar, cercarei teu caminho de esperança. Irei a frente, ao lado, sobre, abaixo de ti, farei cercas de amores perfeitos, uma ciclovia, para sentires os perfumes, a força do vento amigo… Te tocando… Nas descidas poderás sentir aquele frio, dentro de si, emoção por ser livre e poder voar se quiser… voarei contigo… Seguro nos teus pensamentos…
Posso se quiseres e desejar soltar todos os pássaros e minúsculos passarinhos… que encontrares… eu abrirei as gaiolas todas que os prende para que você possa ter a alegria de vê-los voar todos ao seu redor, enquanto desce pelas estradas… se permitir ainda, abrir suas asas, para que eu possa me deitar nelas, descansar depois de tantas peraltices ao sabor dos ventos, abra-as para eu, suas asas de sonhos e seus reais braços, pode deitar-se ao chão na grama, no barro das chuvas, e eu deitarei sem medo sobre seus braços e dormirei…Colha flores para que eu possa sorrir, vendo tuas mãos carregando-as…não permitirei que se fira em espinhos, e ainda velarei todas as suas tardes, manhãs e noites seus diversos períodos de sono… Cobrirei teu corpo no frio, dos invernos, quando descobrir-se… Posso cobri-los com meu próprio corpo se quiseres… E aquecê-lo para ti… sonhar… e sorrir enquanto dorme… E quando fores escrever criar, der corpo à alma de palavras mais doces… eu poderei soprar aos seus ouvidos, inspiração, e também… sentar no teu colo… E contar como foi meu dia, de como ajeitei as flores nos vasos de nosso castelo, de como os nossos piazinhos, correram da água do banho, todos os que não pude te dar… mas adotei-os nos meus sonhos… contarei quais mexeram nos seus escritos e arriscarei dizer quais herdaram de ti a sensibilidade poética… Recitarei as palavras engraçadas e novas que eu tiver ouvido deles enquanto passeava pelos cantos de nosso castelo, e ainda as palavras novas que eu tiver ensinado a eles… esconderia de ti as varinhas de marmelo, e nunca permitirei que toque neles, se for necessário sairei para fora de nosso castelo, não suportaria ver uma cena dessas; poderá também recitar teus versos, para que possamos reunidos fazer de nosso castelo um acolhedor sarau, recital…Quando receber seus amigos, poderei ficar ouvindo e sorrindo de sua conversa engraçada, de suas piadas, sorriria até das menos engraçadas, e de longe olharia pra ti com meus melhores sorrisos, aqueles cheio de admiração, de amor e desejos… que despertaria inveja aos seus amigos, pois sentiram a felicidade que sua alma estaria… refletida em suas grandiosas e perfeitas palavras de amores… Deixa-me ser essa ventania que mexe com teu corpo e com tua alma… Meu Nobre e doce Cavalheiro…Sinta-me nessas folhas ao sabor das ventanias de meus in ventos…Não direi agora te amo, porque, pouco significa essas palavras, diante do tamanho do dilatar que se encontra meu coração… ao pensar em ti… e inventar esse nosso castelo… para que eu possa viver… Mesmo não tendo vida…
“Minha vida”… meu menino… meu poeta… meu amor… minha alma…
“Meu coração”… meu anjo de asas abertas… sinta-me agora nesse vento…Que passa rápido ao teu redor…


Nesse instantezinho de mim…






Copyright 2007 by D.Domeneghetti
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