quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

O Mar lá... das Minas Gerais




Quando meus pés tocaram o solo de minas
meus olhares já haviam notado a beleza dos ares..
Apaixonei... “com ela”
Não posso dizer que pela beleza porque todas as cidades têm lá a sua...
Foi a magia...mágica...não tem explicação
Assim como todas as paixões... se tornaram perfeitas
Mesmo com seus defeitos...procuro e não os encontro
São só os mares de montanhas... alturas de olhares,
as possibilidades de poder saltar deles,
o coração se anima ao lembrar das sutilezas
dos cantos daquele lugar, paisagens entoarias
vida buscando caminhos para lá voar,
que coisa... um vento para me entender
o som das vozes macias,o jeito de dizer coisas
o ar, o mar de montanhas, não quero explicar
quero deixar dito, não preciso de razões para lá estar
estou e pronto, mesmo estando do outro lado do mar
são os mares de montanhas que me arrastam
espantada quando olhei na geografia e mar não havia
poderia querer o Rio em janeiro, Itália em abril, Paraná em junho,
os interiores de São Paulo em setembro, Florianópolis em outubro...
Mas quero estar lá o ano inteiro...
questionada sobre o que existe lá... descobri o que há:
há a alma pulsante de Drummond, voando por lá
há sangue de heróis pelo chão
há os cantos apaixonantes, dos meninos mineiros,
janelas laterais, trens e canteiros, nem vou citar...
há poesias de um coração a mando desse lugar,
dialetos que arrepiam a língua...
portuguesa... preciso arrumar um mineiro para estar...
que possa por graça... cometer todos os erros,
das concordâncias verbais, somente para me alegrar
quero morrer de viver lá...
entre os mares de montanhas,
viver do meu olhar... Lá, amar.

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